O fundo de emergência – também chamado de reserva de emergência – nada mais é do que um colchão financeiro voltado para enfrentar os imprevistos da vida, como uma reforma urgente, desemprego ou uma doença repentina.
Quando essas despesas inesperadas surgem e você não está preparado para elas, há o grande risco de se endividar para arcar com elas. Assim, ter uma reserva financeira é, acima de tudo, uma atitude que garante liberdade financeira – afinal, ela evita que você tenha que tomar empréstimo ou estourar o cartão de crédito para lidar com alguma intempérie.
Um levantamento do SPC Brasil e da CNDL com o Instituto Ibope apontou que 74% dos entrevistados não possuem nenhum tipo de reserva financeira para imprevistos. “O fundo emergencial é vital para a saúde financeira de qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, ainda mais quando vivemos um momento de crise e desemprego”, diz o professor de finanças da IBE Conveniada FGV, Marcos Dias.
Então, se você não tem um fundo de emergência, é hora de considerar essa questão.
Como formar um fundo de emergência?
Para ter uma reserva financeira com níveis adequados de recurso, é preciso disciplina. “Não importa se você é um profissional liberal ou CLT, é preciso guardar de 5% a 20% da sua renda líquida todo mês para montar esse fundo”, ensina Dias. Por exemplo, se você ganha R$ 10 mil líquidos por mês – contando todos os plantões e escalas –, deve guardar de R$ 500 a R$ 2 mil por mês.
Este dinheiro deve ser deixado em aplicações de alta liquidez, como a poupança ou Tesouro Selic. Com a taxa Selic a 6,5%, a poupança ganha da maioria dos fundos no quesito rendimentos líquidos, de acordo com cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Por isso, ela é uma ótima aplicação para guardar os recursos do fundo de emergência.
Indica-se que este colchão financeiro contenha de seis meses a um ano da sua renda líquida mensal. “Uma boa base para determinar o quanto deve ser guardado é pensar que, se algo acontecer, por quanto tempo você conseguiria se manter com determinado valor guardado sem se preocupar?”, afirma Dias.
Além de pensar em quanto tempo você poderia se sustentar com o dinheiro guardado, também vale considerar situações em que o dinheiro seria necessário – por exemplo, doenças.
O levantamento do SPC Brasil e da CNDL com o Instituto Ibope citado também apontou que, entre os 26% dos entrevistados que possuem reserva de emergência, apenas 4% são direcionados exclusivamente para saúde.
Para atenuar este cenário, além de cuidar da própria reserva de emergência, é possível contratar produtos e serviços que ajudem a lidar com imprevistos de saúde – caso de um seguro de vida.
Os clientes da Seguros Unimed têm acesso ao Cuidando de Perto, que recentemente lançou a Linha de Cuidado Oncológico como parte do programa. A premissa da novidade é o cuidado centrado no paciente e um dos diferenciais está no fato de o paciente ser acompanhado pelo mesmo médico durante todo o percurso assistencial.
Mantendo o fundo de emergência em dia
Ao menor uso dos recursos da reserva financeira, é preciso repor para que ela esteja sempre cheia – e você preparado para as adversidades que possam surgir.
“A cada aumento na receita, deve-se aumentar o valor do fundo de emergência de forma proporcional para manter o percentual estipulado neste plano de contingência”, finaliza o diretor da STavares Consultoria Financeira, Sérgio Tavares.